14 julho 2008

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Ainda estou em obras. obras profundas que podem mudar todo o rumo que tenho levado até agora. Obras que podem obrigar-me a derrubar castelos construidos sobre fundações pouco sólidas.

E pensar em reconstruções, ou construções novas. apesar de sempre evitar o pragmatismo no sentimento, as vezes temos que ser frios e directos.

Apesar deste decisões que tenho que tomar, isso na implica que o sentimento tenha desaparecido, por aqui vai mais um texto que contraria todo a frieza atrás descrita. chamo a isso recaidas.

Mesmo quando te desconhecia, mesmo antes de descobrir quem tu és, amava-te! sempre te amei. todos nós, ao longo da nossa vida, vamos idealizando a pessoa ideal, perfeita. não no sentido de não ter imperfeições, mas no sentido de amarmos até essas imperfeições.

Eu não fugi a regra e fui criando e amando uma pessoa que, não existindo, cumpria e satisfazia o que eu julgava ser necessário.até te conhecer. até te descobrir.

Quando te conheci, quando te descobri, percebi que a pessoa que idealizava como perfeita existia e pecava por excesso. tu és mais do que aquilo que eu sempre sonhei. sempre te amei. tal como tu és. mesmo sem saber que eras tu, amava-te. hoje, que te conheço, sei que és tu que encarnas o meu sonho. sempre fizeste parte do meu imaginário.

Agora que sei que existes..... não te posso perder!
Agora que sei que existes..... porque não te posso ter!





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