22 setembro 2008

HOMENS - Conclusão das mulheres!

Uma revista feminina realizou, em julho de 2002, em Angra dos Reis, um Seminário destinado as mulheres. Com duração de três dias, o encontro resultou nas 24 conclusões e sugestões abaixo:


01. Cheiro bom de homem é... de homem. Um perfume cítrico e aquele cheiro de banho tomado tb são ótimos. Mas evite extravagâncias.

02. Hálito de bebida alcoólica excita (de uísque, vodca, vinho e champanhe). De cerveja e pinga, não.

03. Você pode ter o cabelo como quiser. Desde que não seja tigela. Você deve manter o cabelo limpo, mas nunca secá-lo com "escova", como o ex-marido da Adriane Galisteu!
Você pode ser careca, as mulheres não ligam, mas não pode ser careca com uma peruca. Se você tem uma peruca, use-a no Natal - no presépio, como manjedoura do menino Jesus! Implantes de cabelo jamais!
Eles dispersam a atenção de uma mulher: Ao invés de ouvir o que você diz, ficamos hipnotizadas pelos tufos na sua testa!

04. Não se atreva a esmaltar suas unhas ou tirar as cutículas. Corte-as, apenas. E, em ocasiões especiais, crave-as em nossas bundas.

05. Se você tem calos na palma da mão, cultive-os (temos sugestões edificantes a respeito). São úteis para que gritemos na sua cara:
- "Vem, Meu estivador, mostra quem manda aqui!!".

06. Admitimos que você tenha barriga, mas não que você seja uma enorme barriga.

07. Pêlos no peito, não muitos. Em orifícios visíveis, como orelhas e nariz, pedimos clemência e tesourinha sem ponta.

08. Banho antes, sim. Logo depois, nunca. Algum tempo depois, humm... pode ser.

09. Escovar os dentes é obrigação. Mas, se você usar Listerine depois do sexo oral, vai levar porrada.

10. Máscaras de creme no rosto, só se você sofrer de micose ou for palhaço de circo.

11. Homens com músculos definidos nos parecem másculos. Homens musculosos demais nos parecem indefinidos.

12. Há coisas que aterrorizam uma mulher: homens que usam bigode, que usam camiseta regata, que usam shortinho bem curto para ir à padaria, e os que têm todos os discos dos grupos Abba ou KLB.

13. Não se depile, a menos que:

- a sua mulher peça;
- você seja nadador;
- você seja masoquista.


14. Os homens bem arrumados e elegantes são os melhores de cama, comprovadamente. O resto só serve pra manutenção!

15. Reconhecemos um homem pelo sapato que ele usa: não se atreva a usar um mocassim de bico fino cor de gelo.

16. Dentes brancos e bem tratados vão bem, mas não a ponto de você mastigar de boca aberta ou mostrar sua higiene com palito de dente a céu aberto.

17. Se você for meio esculhambado, usar meias amarelas, cueca furada, botina velha e camisa amarrotada, seja ao menos um tipo sensível: saiba poemas de cor ou faça o tipo "cineasta atormentado".

18. Na cama, você pode fazer o que quiser, menos transar de meias sociais.

19. Nas roupas, prefira sempre o básico elegante, mas tenha no armário um uniforme de bombeiro ou, pelo menos, um quepe de polícia rodoviária. Se a roupa não der ibope, o uniforme nós garantimos.

20. Não beba álcool demais. Nem de menos. Abstêmios, hare krishnas e adeptos do Pró-Vida são tão assustadores como os serial killers.

21. Se você nunca come carne vermelha, acabará não comendo amarela, negra e nem branca também.

22. Definitiva e unanimemente, escolhemos os homens com mais de 35 anos, pois são os que sabem o que e como fazer; senão é preferível um vibrador, que não tem ejaculação precoce, nem pressa de acabar.

23. Não tenha chulé. Se vira!

24. E lembre-se: se você se olha demais no espelho, acabará encontrando alguém à sua imagem e semelhança, não uma mulher.

O que é namoro??

Trata-se como namoro, quando cada um tem rotinas distintas e poucos horários para se encontrar, e esse pouco ganha a importância de uma celebração.

Namoro é quando não se tem certeza absoluta de nada, a cada dia um segredo é revelado, brotam informações novas de onde menos se espera. De manhã, um silêncio inquietante. À tarde, um mal-entendido. À noite, um torpedo reconciliador e uma declaração de amor.

Namoro é teste, é amostra, é ensaio, e por isso a dedicação é intensa, a sedução é ininterrupta, os minutos são contados, os meses são comemorados, a vontade de surpreender não cessa - e é a única relação que dá o devido espaço para a saudade, que é fermento e afrodisíaco. Depois de passar os dias se vendo só de vez em quando, viajar para um fim de semana juntos vira o céu na Terra: nunca uma sexta-feira nasce tão aguardada, nunca uma segunda-feira é enfrentada com tanta leveza.

Namoro é como o disco "Sgt. Peppers", dos Beatles: parece antigo e, no entanto, não há nada mais novo e revolucionário. O poeta Carlos Drummond de Andrade também é de outro tempo e é para sempre. É ele quem encerra esta crônica, dando-nos uma ordem para a vida:

"Cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante."

Amor no século da pressa!

Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial,
presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas,
beijo na boca e abraços apertados? Quem é que de livre e espontânea
vontade prefere a solidão a uma boa companhia? Ora, todo mundo quer uma
boa companhia e de preferência para o todo sempre. Mas conviver com essa
'boa companhia' diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos que é o difícil.
No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais
ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é
mais de brigas e discussões, (caia fora dessa fria).

Não adianta você dizer que só depois de três meses que 'encontrou o amor
de sua vida', porque o amor precisa de convivência para ser devidamente
testado.

Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se
amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã.

Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava
equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira.

Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que
estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da
velocidade das informações e o medo de ficar sozinho.

As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos,
vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a
tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de
olhos que piscam para o seu lado.

Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o
parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho.

Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias
deficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa
consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os
olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si.

Mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua
carência para o (a) parceiro (a), transfere a responsabilidade de ser
feliz para uma pessoa. Que na verdade ela mal conhece.

Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o 'falso
amor' acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica
sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de
viver.

Pobre povo desse século da pressa!
Precisamos urgentemente voltar o costume 'antigo' de 'ter tempo', de dar
um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas.

Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do
reconhecimento... Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se
conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de
'depressivos' e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas 'seres
cansados de si mesmos...'.

Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um
relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas,
converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a
sua, descubra os hábitos e costumes.

Parece careta demais?
Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas
vidas.

O amor não acaba! Nós é que mudamos!!

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e
depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do
próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim
levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que
são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas
não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam
de pontos de vista e de necessidades, principalmente de
necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de
envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela
se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à
medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e
com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para
aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que
você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para
dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que
se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem
investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o
que estabeleceram como verdade numa determinada época e
seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o
dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído
com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa
evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma
direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a
renovação particular de cada um foi tão parecida que não
gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas
atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece
outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza
humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós
que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou
esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo
que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto
for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos
quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos
definitivamente de casa.

Sabes dizer não??

Se não sabe, está na hora de aprender!

Poucas são as pessoas que têm facilidade de dizer não quando alguém lhes pede alguma coisa. Por receio de parecerem egoístas ou grosseiras, elas seguem deixando-se sobrecarregar por não sentirem-se capazes de dar uma boa razão para sua recusa.

Aprender a dizer não, entretanto, é essencial para o nosso bem estar. Ao dizer não para alguém, estamos dizendo sim para nós mesmos e, assim, evitando provocar um excesso de tensão em nossas vidas.

Ser uma pessoa prestativa e disponível para fazer um favor a alguém é algo inteiramente diferente de deixar-se explorar... E há pessoas que sabem ser excessivamente persistentes!

Observamos que em muitas situações, por medo de que se não fizerem o que lhes é pedido deixarão de ser amadas, há aqueles que preferem dizer um sim e depois verificar, que provavelmente, não poderão cumprir o prometido. Com certeza um firme mas delicado não logo de início (dando chance para que a pessoa encontre outra alternativa) será melhor para todos e evitará constrangimentos de ambas as partes.

Todo mundo deseja ser querido e apreciado e não quer parecer ineficiente. A preocupação com uma possível reação de agressividade a enfrentar é também razoável. Mas há graus e graus de necessidade de sentir-se admirado e de temer se confrontar com a reação negativa de alguém...

Ao invés de calar-se e sucumbir à pressão do outro, podemos, ao dizer-lhe um não, contribuir para que esta pessoa tome consciência da dimensão de suas exigências, perceba o tempo e o esforço que seu pedido exige e aprenda a respeitar as prioridades alheias.

RAZÕES PORQUE DIZER NÃO É TÃO DIFÍCIL

Falta de auto-estima!

Muitos de nós fomos educados na convicção de que a modéstia é uma virtude. Mas você tem direito de orgulhar-se pelas coisas que conseguiu e pela pessoa que se tornou. Adquirindo o hábito de recordar-se destes êxitos estará mais fortalecida diante de quem quiser menosprezá-la.

Faça uma lista das coisas que fez e das quais se orgulha. Todos temos alguns talentos e capacidades nem que seja saber fazer um bolo delicioso ou ter vencido o medo de viajar de avião! A idéia da lista não é torná-lo um vaidoso e, sim, melhorar a opinião que tem a seu próprio respeito... Evidentemente que se sua autoconfiança está devidamente alimentada, sua probabilidade de se deparar com qualquer situação e dizer um não é maior!


Culpa!

A culpa é uma das mais destrutivas das emoções. Sofre-se de culpa pelo que se fez ou por algo que se deixou de fazer. Não é uma sensação agradável e, talvez por isso quando nos pedem algo que não queremos fazer, hesitamos em recusar com medo de voltarmos a ter esta horrível sensação. Talvez valha a pena analisar o que o faz sentir-se culpado e porque isto tem este efeito sobre você. Claro que cometemos erros no passado.
Qualquer um de nós pode olhar pa
ra trás e lembrar de atos que não gostaria de ter praticado e de palavras que gostaria de nunca ter pronunciado. Mas só vale a pena olhar para os erros do passado se for para aprender com eles. Olhar para trás para reviver as angústias da culpa é um perfeito desperdício de energias! Use estas energias para entender este mecanismo da culpa em sua vida e assim terá condições de não se deixar pressionar na hora em que precisar dizer um não.

Necessidade de ser apreciado!

De uma coisa pode estar certo: mesmo que seja perfeito, nem todo mundo gostará de você. Concordar com tudo que lhe pedem para que todos gostem de você é tarefa fadada ao fracasso! Se você não aprecia a si próprio, ninguém o fará e, muito menos, porque faz tudo o que lhe pedem. Logo alguns se aperceberão de que a única razão pela qual faz tudo que lhe pedem é o seu anseio esperado de ser apreciado e vão tirar partido deste fato... Dizer não quando é isso que quer dizer é um direito que lhe assiste.


GUIA PASSO A PASSO PARA DIZER NÃO

1. Pergunte-se se o pedido é ou não razoável e se quer aceitá-lo ou recusá-lo. Se tiver dificuldade em decidir-se, é porque, provavelmente, quer recusá-lo.

2. Se achar que precisa de mais pormenores, peça-os.

3. Se chegar à conclusão de que quer dizer não, diga não.

4.Seja breve, dando uma explicação mas não uma série de justificativas. Há muitas maneiras de dizer não, mas a única que permite fazê-lo sem perder o amor-próprio é ser direto. Muitas vezes as pessoas acabam por arranjar desculpas - que com freqüência são mentiras - para evitarem fazer uma coisa que preferem não fazer.

5. Não se desculpe. Se começar por dizer "lamento muito, mas..." estará dando margem a que a outra pessoa possa tentar manipulá-lo, jogando com seus sentimentos de culpa.

A "praga" da década!

A praga da década são os namorofóbicos. Homens e mulheres estão cada vez
mais arredios a título de namorado, mesmo que, na prática, namorem. Uma
coisa muito estranha.

Saem, fazem sexo, vão ao cinema, freqüentam as respectivas casas, tudo numa
freqüência de namorados, mas não admitem. Têm alguns que até têm o cuidado
de quebrar a constância só para não criar jurisprudência, como se diria em
juridiquês. Podem sair várias vezes numa semana, mas aí tem que dar uns
intervalos regulamentares, que é para não parecer namoro.

É tua namorada? - Não, a gente tá ficando. Ficando aonde, cara pálida?

Negam o namoro até a morte, como se namoro fosse casamento, como se o
título fizesse o monge, como se namorar fosse outorgar um título de
propriedade. Devem temer que ao chamar de namorada(o) a criatura se
transforme numa dominadora sádica, que vai arrastar a presa para o covil,
fazer enxoval, comprar alianças, apresentar para a parentada toda e falar
de casamento.

- Não vai.

Não a menos que seja um(a) psicopata. Mais pata que psico. Namorar é leve,
é bom, é gostoso.
Se interessar pelo outro e ligar para ver se está tudo bem pode não ser
cobrança, pode ser SAUDADE, vontade de estar junto, de dividir.

A coisa é tão grave e levada a extremos que pode tudo, menos chamar de
namorado. Pode viajar junto, dormir junto, até ir ao supermercado junto (há
meses!), mas não se pode pronunciar a palavra macabra: NAMORO. Antes, o
problema era outro: CASAMENTO. Uiii. Vá de retro! Cruz credo! Desafasta.

Agora é o namoro, que deveria ser o test drive, a experiência, com toda a
leveza do mundo. Daqui a pouco, o problema vai ser qualquer tipo de
relacionamento que possa durar mais que uma noite e significar um
envolvimento maior que saber o nome.

Do que o medo? Da responsabilidade? Da
cobrança? De gostar? Sempre que a gente se envolve com alguém tem que ter
cuidado. Não é porque "a gente tá ficando" que não se deve respeito,
carinho, cuidado...

Não é porque "a gente tá ficando" que você vai para cama num dia e no outro
finge que não conhece e isso não dói ? Não é porque "a gente ta ficando"
que o outro passa a ser mais um número no rol das experiência sexuais - e
só.

Ou é? Tô ficando velho(a)? Paciência. Vamos NAMORAR em toda a sua essência.
Curtir, cuidar, respeitar... Se preocupar, tá junto, conhecer o outro.

Vocês "ficantes" estão perdendo o que existe de mais bonito e gostoso num
relacionamento num Namoro que é a cumplicidade... A magia, o encanto, a
conquista, o Amor!!!

Pensem nisso e Namorem pra valer.

O que é amor de verdade??

O Amor nos deixa em estado de graça


O encontro amoroso desperta em nós forças que já eram nossas,
mas que até então desconhecíamos.
Na relação, essas forças encontram um território para se afirmar e se expandir.
O amor é o processo de construção desse território.
Ele é uma oportunidade para intensificarmos nossa potência vital.
No fundo, o amor verdadeiro é o amor pela vida
em sua riqueza de invenção e transformação.
Por isso quando ele acontece nos lança numa espécie de estado de graça.




O amor verdadeiro nunca acaba

Não, o amor tem prazo de validade.
Ele vive enquanto a relação propicia a expansão da vida dos envolvidos.
Quando isso deixa de acontecer, e os parceiros têm coragem de se separar
para irem viver outra vida, não torna aquele amor menos verdadeiro, pelo contrário,
é só o sinal de que aquele encontro foi real, e vivido até o fim.




Quem ama não trai

O amor não é amor pelo casamento, é amor pelo outro.
Se somos fiéis é porque atribuímos um valor fundamental ao território
que construímos juntos. É uma questão de escolha, não de obediência.




O Amor não acaba por causa de uma infidelidade

Impossível generalizar.
Às vezes a traição pode ser o sintoma de que acabou mesmo,
mas outras vezes pode sinalizar que algo não anda bem e estimular o casal
a enfrentar as dificuldades e reinventar a relação.
A traição é nefasta no caso de pessoas "galinhas",
que têm necessidade de confirmar o ego infinitamente,
vivem traindo e são incapazes de fazer alianças reais.
Saber o que fazer, quando se trai ou se é traído, depende de avaliar
o quanto a traição abre vias para a expansão da vida ou para sua estagnação.
Para isso temos que agüentar o sofrimento e escutar o que ele diz,
senão permaneceremos prisioneiros do medo de perder o outro.




A paixão é efêmera

Só depois que ela termina o Amor começa

Essa frase só revela o medo da desestabilização que a paixão costuma provocar.
Um moralismo difuso condena a paixão como frívola e irresponsável
e elogia o amor como maduro e "pé no chão".
Por baixo disso há uma ideologia que valoriza a estabilidade
e despreza a força do desejo, e tudo o que ele traz de imprevisibilidade.
Na verdade, paixão e amor se misturam.
A paixão só é estéril quando está a serviço do narcisismo.
É o caso dos que se apaixonam compulsivamente e precisam se sentir adorados
para combater a fragilidade de sua auto-estima,
mas nunca conseguem construir uma relação
- para esses, o outro é só um instrumento.





O Amor verdadeiro é o encontro de almas gêmeas

Não, pelo contrário.
Para além das afinidades, o encontro amoroso é enriquecedor porque o outro
é diferente de nós, e exatamente por isso nos toca, nos faz desenvolver dimensões
que não tínhamos. Por isso cada um precisa preservar sua singularidade,
seus interesses, seu próprio círculo de amigos, seu trabalho, suas idéias.
A "cara-metade" e a "alma gêmea" são seres imaginários que nos envenenam,
ficamos tentando ser igual ao outro e isso empobrece a relação e evita
as transformações que o encontro verdadeiro sempre provoca.




É impossível esquecer um grande Amor

Se é verdade que um grande amor não se esquece
é porque o outro fica gravado em nosso corpo através das potências vitais
que ajudou a despertar. É assim que um antigo amor pode permanecer vivo em nós.
Mas isso é muito diferente de ficar grudado na lembrança de alguém.
Se não esquecermos uma relação morta, a vida vira um velório.
Nos fechamos para novos encontros e impedimos a criação de novas formas de viver.
Cuidado: é o fluxo da vida que se interrompe.

Saiba sair de cena

Uma das coisas que aprendi com pessoas de grande sabedoria
é saber sair de cena, deixar o palco, sair da roda,
mudar de assunto.

Saber o momento exato
de fazer com que os holofotes fiquem
sobre os outros e não sobre você.

No mundo competitivo em que vivemos
a sua presença “marcante” pode marcar demais.

A sua idéia “brilhante” pode brilhar demais.
A forma “inovadora” de pensar pode inovar demais.
E nem sempre as pessoas estão dispostas
a deixar você brilhar impunemente.

É hora de sair de cena.
Nem que seja por um tempo.

É preciso fazer os outros pensarem que você desistiu.
É preciso dar a chance das pessoas acharem
que você não quer mais estar no palco.

Mas saber sair de cena é uma arte tão importante
quanto saber entrar em cena.

Todo ator sabe disso.
Assim, é preciso sair de cena com classe.

É preciso sair de cena com a discrição de um lorde inglês.
Quando as pessoas sentem-se ameaçadas por você
e começam a ter respostas agressivas desproporcionais,
talvez seja a hora de sair de cena.

Quando você,
sem ter desejado ou planejado,
começa a aparecer muito na sua área de atuação ou
no seu setor de trabalho,
talvez seja a hora de sair de cena por um tempo.

Saber sair de cena é também saber mudar de assunto.
Quando as pessoas vêm lhe perguntar
comentar sobre o seu sucesso, sobre seus bens materiais,
seu possível enriquecimento, etc.

querendo fazer você falar sobre você
– é hora de mudar de assunto.
É hora de sair de cena.

Os sábios sabem
que você nada ganhará falando de você
mesmo para os outros.
Nem bem, nem mau.
Mude de assunto.

Saia de cena.
Não caia nessa armadilha.
Quando o embate se dará com poderosos
e você conhece o poder destrutivo desses poderosos,
pense bem antes de entrar no combate.

Talvez você ganhe mais saindo de cena.
Deixe a briga de cachorro grande para grandes cães.
Saiba sair de cena.

Você terá outras oportunidades.
Você ganhará outras batalhas com menos estresse,
com menores esforços.

É preciso fazer um grande esforço de sabedoria
para saber quando sair de cena.

É preciso ter uma grande capacidade artística
para saber como sair de cena.
Será que temos tido a sabedoria
e a arte de sair de cena,
deixar o palco,
mudar de assunto,
na hora certa, no momento exato ?

Pense nisso!

Sem estresse:

A hora de falar vem sempre depois da hora de ouvir !

Mulheres na visão de Rita Lee

Acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade, até porque são desarmadas pela própria natureza: nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas.

Ninguém lhes dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem
com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto.

Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.

É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande
articuladora da paz. Para começar, queremos pregar o respeito ao corpo
da mulher.

Respeito às suas pernas, que têm varizes porque carregam latas d'água e
trouxas de roupa.

Respeito aos seus seios, que perderam a firmeza porque amamentaram
seus filhos ao longo dos anos.

Respeito ao seu dorso, que engrossou porque elas carregam o país nas costas.

São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e
valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura
de seus corações.

Nem toda feiticeira é corcunda.

Nem toda brasileira é só bunda

Compreendendo a relação a dois

"Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.

Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.

Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.

Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.

Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois."

Evidências

Quem ama sente ciúmes (muito ou pouco, não importa),
mas sente sim .
Quem deixou de amar já não se importa
e deixa o outro totalmente à vontade,
para que ele próprio possa estar também assim.

Quem ama, vez por outra dá uma patrulhada no território
e delimita as suas fronteiras.
Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio,
controlado e jamais perde as estribeiras.

Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor.
Quem deixou de amar vai postergando sem pressa,
deixando que o vento sopre a seu favor.

Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome "nós".
Quem deixou de amar conversa banalidades
e esquece o significado do advérbio "a sós".

Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência.
Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada,
nem ao menos coerência.

Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas
e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.
Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos
com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.

Quem ama é naturalmente fiel
e está sempre voltado às necessidades do outro ser.
Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar
e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.

Quem ama mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias,
abre o jogo e usa de sinceridade.
Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho,
para o caso de uma eventualidade.

Será que neste momento você ama ou deixou de amar?
Será que devo lhe querer ou lhe deixar?

Se ainda ama, eu sei que providências irá tomar.

E se já não ama, com certeza irá se calar... ou talvez até dizer:
- Face ao exposto, nada tenho a declarar!

Os diferentes tipos de ciúme

Todo ciumento, em seu estado de sã consciência, sabe muito bem que de nada adianta esbravejar, brigar, discutir e se corroer por dentro por causa de suas fantasias alucinantes, de seus pensamentos devoradores e de suas loucas ‘certezas’, quase sempre infundadas.

Mas de nada lhe adianta saber, porque quando o ciúme chega, toda a razão se esvai. O que impera é uma espécie de lente de aumento, tornando qualquer situação uma grande probabilidade de perda daquilo que se ama.

Quando dá por si, lá está ele... esbravejando, brigando, discutindo e se corroendo por dentro por causa de suas fantasias alucinantes, de seus pensamentos devoradores e de suas loucas certezas, muitas vezes infundadas.

Difícil explicar o ciúme, porque ele não se baseia em fatos reais, mas no modo como o ciumento interpreta tais fatos. O ciumento parece estar constantemente em alerta, pronto para obter, enfim, a prova de que suas suspeitas estavam certas. É um bom exemplo para o ditado que diz que “quem procura, acaba encontrando”. Ele está sempre procurando algo que o valide, que dê a ele a sensação – ainda que seja a mais temida e a mais dolorosa – de que realmente estava certo.

Se o ciúme te incomoda e te faz mal, certamente está na hora de parar de lutar contra ele, tal qual um Don Quixote lutando contra os moinhos de ventos, e descobrir a ponta do fio da meada; somente assim você conseguirá desatar os nós, entende?

Não se trata, portanto, de lutar contra si e seus sentimentos, mas de acolher-se, compreender-se e transformar-se. Afinal, o ciúme nada mais é do que a percepção (ainda que inconsciente) de que não temos garantias e nem controlamos o que o outro sente e pensa. É a certeza de que, por mais que tentemos, nem sempre conseguimos ser o centro dos desejos dele.

Mais do que amar o outro, o ciumento quer possuí-lo, considerando que o desejo da posse pode ser exercido de muitas maneiras diferentes. De acordo com as crenças de cada um, a prática e a expressão do ciúme ocorrerão de formas distintas.

Vamos descrever alguns tipos de ciumentos, até para elucidar algum desavisado de que o seu sentimento é ciúme, embora ele tente – o tempo todo – garantir que não, dando outros nomes ao que está sentindo, tais como cuidado, respeito, educação, atenção, amor, etc.

Ciumento-bicudo: é aquele que, ao ver ou imaginar uma situação em que lhe parece evidente a possibilidade de perder a pessoa amada ou simplesmente deixar de ser o foco de sua total atenção, fecha-se...

Ciumento-vingativo: é aquele que, diante dos sentimentos citados acima, comuns a todos os ciumentos, apressa-se em dar...

Ciumento-barraqueiro: este tipo é o que não pensa duas vezes antes de sair dando...

Ciumento-coitadinho: é o tipo que sempre acredita estar sendo enganado, traído, desconsiderado. Julga o outro e as demais...

Dê dignidade ao seu amor!!!

Freqüentemente, confundimos amor com carência. Deixamos essa sensação de vazio e solidão ocupar nosso coração de tal forma e com tal intensidade que perdemos a referência dos nossos mais profundos sentimentos.

No entanto, fiquei pensando num antídoto para esses enganos e não me veio nada melhor que a palavra “dignidade”! Palavra essa que tem a ver com honra, amor-próprio, respeito, enfim, autoridade para amar!

É isso: que tenhamos autoridade para amar!!! Porque usar as dificuldades de uma relação para rapidamente ocuparmos o papel de vítimas é o que temos feito quase sempre. Mas nos falta coragem para admitir nossas limitações, para conseguir reconhecer o outro como um mestre, um espelho de nós mesmos.

Porém, esquecemos que da mesma forma que esse espelho nos mostra nossas feridas e dores, nossos buracos e medos... da mesma forma que ele escancara nossa insegurança e muitas de nossas máscaras... ele também nos mostra nossas qualidades, nossa sabedoria, nossos dons e brilho pessoal.

É no exercício de amar e compartilhar o que temos de mais íntimo, que podemos perceber quem realmente somos, desde que estejamos dispostos a nos olhar, a nos autoconhecer e nos reconhecer exatamente como somos. A partir de então, podemos iniciar um processo de transformação, de autotransmutação.

Essa é a grande magia do amor. É a alquimia do coração! Muito mais importante do que ficarmos o tempo todo fazendo questionamentos sobre os conceitos e as regras do amor, é a oportunidade que temos de compreender a força e o poder contidos no momento presente, no agora!

Portanto, sugiro que você relaxe e pare de se preocupar com perguntas como “será que encontrei minha alma gêmea?”, “será que vai dar certo?”, “será que devo me expor, ser sincera e mostrar o que sinto?”. Chega de tantas suposições para amar! Chega de buscarmos tantos motivos, tantas respostas, tantas garantias...

Que possamos simplesmente nos deixar absorver pelo que a vida está nos oferecendo neste instante; que possamos nos agarrar à preciosa chance de nos encontrarmos, de finalmente enxergarmos a nossa própria alma através do amor, do que o outro se torna em nossas vidas.

É a intensidade com que você vive que faz a sua vida realmente valer a pena! É a sua decisão de acreditar que o seu poder pessoal está dentro de você – e nunca no outro – que faz com que o amor se transforme num caminho para a sua evolução e não num jogo onde ganha quem está “sempre por cima”...

Isso é uma grande perda de tempo! Um enorme desperdício de energia, sentimento e possibilidades. Olhe para o outro e enxergue nele, de uma vez por todas, o amor que você tem para dar, a alegria que você pode proporcionar, o encanto que brilha em sua essência.

Tudo, absolutamente tudo, inclusive o amor, acontece de dentro pra fora! Mas enquanto você insistir em atribuir à vida, ao outro ou à relação tudo o que você sente de bom ou de ruim, nada terá sido verdadeiramente seu...

Dê dignidade ao seu amor, assim como a tudo que faz parte de você. Seja a sua dor, o seu desespero, a sua falta de autoconfiança, o seu medo de não conseguir... Não importa: que você seja digno enquanto chora e enquanto ri.

Enquanto ama e enquanto perde o seu amor.

Que você possa ter autoridade sobre seu coração durante todos os dias de sua vida, porque depois dos momentos mais difíceis que você passar, restará apenas isso: a sua dignidade e, sobretudo, a sua capacidade de recomeçar e amar novamente... sempre de uma maneira nova, mais inteira, mais você!